Operação no MS mira quadrilha do tráfico e bloqueia R$ 5,4 milhões em bens

Foto: Divulgação

Uma megaoperação, deflagrada nesta quinta-feira (2) no Mato Grosso do Sul e em outros dois estados, resultou no bloqueio de R$ 5,4 milhões em bens de integrantes de uma organização criminosa especializada no tráfico internacional de drogas e munições. A ação, batizada de Operação Heredita Damnare, foi coordenada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) e mobilizou dezenas de agentes de segurança pública.

O grupo, segundo as investigações, atuava no transporte de grandes carregamentos de drogas e munições provenientes do Paraguai, país que faz fronteira com o MS, utilizando o modal rodoviário. O esquema criminoso utilizava caminhonetes clonadas para realizar o contrabando pelas rotas que cruzam o Mato Grosso do Sul e seguir com os carregamentos até grandes centros urbanos, como São Paulo.

Ao todo, foram cumpridos 20 mandados de busca e apreensão, sendo 11 no MS (nas cidades de Campo Grande, Dourados e Ponta Porã), 8 em São Paulo (incluindo a Grande São Paulo e Bauru) e 1 na Bahia. Também foram executados 15 mandados de prisão e decretado o sequestro de bens e bloqueio de contas bancárias no valor total de R$ 5.400.000,00, quantia que corresponde a parte do patrimônio adquirido ilicitamente pelo grupo.

De acordo com a FICCO/MS, a quadrilha operava empresas de fachada no ramo de transporte de cargas, registradas legalmente em nome de seus integrantes, para dar aparência de legalidade às atividades. As empresas movimentaram dezenas de milhões de reais nos últimos meses, segundo apontam os relatórios financeiros da investigação.

Durante a apuração, que durou vários meses, foi possível apreender mais de 14 toneladas de maconha, todas oriundas do Paraguai, confirmando o papel estratégico do Mato Grosso do Sul como rota do tráfico internacional.

A operação contou com a participação conjunta da Polícia Federal, Polícia Penal Federal (SENAPPEN), Polícia Militar do Mato Grosso do Sul, Polícia Militar Rodoviária do MS, Polícia Civil do MS e Polícia Penal/AGEPEN.

Por: Redação

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