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Sofrer mutações é comum entre os vírus, afirmam especialistas
O secretaria estadual de saúde, Geraldo Resende, informou nesta quinta-feira (18), que apesar de não ser possível precisar quantas suspeitas há hoje de pacientes com a nova variante da covid-19, os casos estão circulando no Estado há três meses. A suspeita é de que ao menos 50 pessoas foram infectadas, sendo a maioria da Capital.
Em janeiro, o site Campo Grande News já havia antecipado que a Secretaria Estadual de Saúde investigava 3 suspeitas de pessoas com uma linhagem nova do coronavírus. Na ocasião, a diretora do Hospital Regional, Rosana Leite, comentou que houve casos de pacientes que morreram em apenas três dias, mostrando que o vírus poderia estar agindo mais rapidamente, de forma bem mais violenta.
Outro fator que levou as autoridades em saúde desconfiarem da possibilidade, é o fato da segunda onda ter matado mais pessoas que a primeira, apresentando características diferentes da primeira onda, que ocorreu entre março e setembro do ano passado.
“De alguns óbitos de dezembro, a SES conseguiu exames e separou casos pra fazer o sequenciamento genético”, disse Rosana. Ela informou ainda que não há previsão de resultados e que exames desse tipo demoram bastante.
Foram colhidas amostras de 1 pessoa de Campo Grande, outra de Corumbá e a última de Fátima do Sul, mas os resultados ainda não chegaram.