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Eleitos terão agenda de formação antes de assumirem cadeira simbólica
Nesta segunda-feira (12), estudantes das escolas estaduais Jomap, Dom Aquino e José Ferreira (no Jupiá) participaram das eleições para o Parlamento Jovem, programa criado pela Câmara de Vereadores por meio da Escola do Legislativo. O resultado será divulgado até o final da semana, e a posse dos eleitos acontecerá no dia 20 de maio, em sessão solene na Câmara.
O processo eleitoral seguiu etapas semelhantes às de uma eleição convencional, com campanhas nas escolas e redes sociais, além de votação por cédulas. Entre os candidatos, Luan Guimarães de Freitas, 14 anos, da Escola Jomap, destacou seu desejo de representar a comunidade escolar. Já Alexia Gabriely e Ryan Gomes, ambos de 17 anos, da Dom Aquino, compartilharam suas expectativas de contribuir com novas ideias.
Ao todo, 39 estudantes de 11 escolas, com idades entre 13 e 18 anos, concorreram às vagas. O programa tem como objetivo incentivar a participação democrática e aproximar os jovens do Poder Legislativo. No dia 16 de maio, os eleitos passarão por uma formação sobre temas como a Constituição Federal e as funções dos vereadores.
A iniciativa, que terá mandato de sete meses, é uma oportunidade para os alunos vivenciarem o processo político e contribuírem com propostas para a cidade, fortalecendo a cidadania e o engajamento juvenil.
O Programa Parlamento Jovem
Instituído pela Lei Municipal nº 4.271/2025 em 9 de abril, o Parlamento Jovem é uma iniciativa da Câmara Municipal de Três Lagoas que conecta estudantes do 9º ano e ensino médio (13 a 18 anos) da rede pública e privada ao Poder Legislativo. Durante nove meses (sete meses em 2025, por ser o ano inaugural), os participantes serão mentorados por vereadores titulares, vivenciando na prática o trabalho parlamentar.
Objetivos do Programa:
- Engajar educadores, familiares e a comunidade escolar no projeto;
- Divulgar as ações e legislações da Câmara nas instituições de ensino;
- Criar pontes entre alunos e vereadores para discussão de propostas comunitárias;
- Fomentar debates sobre desafios locais e soluções legislativas;
- Mostrar o papel dos servidores públicos no Legislativo;
- Exercitar a democracia por meio de eleições e representação estudantil;
- Oferecer experiência real das rotinas parlamentares;
- Ressaltar a importância da participação social na construção de leis.
De cunho exclusivamente educativo, o Parlamento Jovem não tem poder deliberativo. Os jovens vereadores podem sugerir projetos, requerimentos e indicações à Mesa Diretora, que avaliará a pertinência das propostas.
A execução ocorre por meio de parcerias entre a Câmara (via Escola do Legislativo), instituições estaduais, municipais e particulares de ensino. Em 2025, a primeira turma terá um mandato especial de maio a dezembro, marcando o início das atividades.
Por: Redação